A domesticação do coelho é relativamente recente, quando comparada à de outros animais de produção, datando da idade média. São animais susceptíveis a alterações bruscas de intempéries e de manejo, possuem um reduzido número de glândulas sudoríparas, sendo que estas são importantes para a dissipação do calor produzido pelos animais. Por isso as instalações devem ser construídas de maneira a facilitar as trocas de calor.
O estresse do animal frente ao desconforto térmico pode ser observado através da queda da produção, transtornos reprodutivos e aumento de doenças.
Os coelhos são oriundos de clima temperado. Dentre todos os outros animais domésticos de produção, o coelho é o mais sensível ao estresse de desequilíbrio etológico devido ao seu agregarismo, territorialismo, recente domesticação, hábito mais noturno e facilidade de descargas adrenalínicas.
Tanto o
frio excessivo quanto o
calor intenso são prejudiciais aos coelhos, sendo a
zona de conforto térmico para essa espécie compreendida entre 16 e 21°C, mas é possível criá-los sem problemas em regiões com temperatura média anual de até 30°C. Deve-se ressaltar que os coelhos são mais sensíveis ao calor do que ao frio e as variações bruscas de temperatura são mais nocivas do que uma mudança gradual na temperatura fora da zona de conforto.
A temperatura crítica superior para a criação de coelhos é de 30 ºC. Com relação aos láparos, observa-se, que em algumas épocas do ano existe alta mortalidade provocada por excesso de calor. Nesta fase, os mecanismos de dissipação de calor ainda não estão totalmente desenvolvidos, tornando-se necessário à determinação de um modelo de ninho e manejo adequado às condições ambientais do criatório.
A baixa temperatura também é prejudicial aos láparos que ainda não tem seu mecanismo termo-regulatório desenvolvido.
A temperatura do ninho precisa estar em torno de 30°C e para isso é importante a correta preparação do ninho pela coelha bem como um eficiente manejo de cortinas.
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