O nosso esqueleto corresponde em média a 14% do nosso peso corporal e assume uma função importante de proteção dos nossos órgãos vitais. Ao longo da nossa vida vamos acumulando massa óssea até por volta dos 30 anos, altura em que a começamos a perder de uma forma lenta e progressiva. Essa perda é mais acentuada na mulher do que no homem. Este fenômeno pode resultar em alguns casos em Osteoporose, que é chamada de “doença silenciosa” uma vez que os sintomas só se manifestam quando o osso já está fraco e danificado.
Podemos combater esse efeito praticando um estilo de vida saudável. Para isso devemos ter o cuidado de ingerir regularmente cálcio e outros minerais que potenciam a sua absorção, praticar atividade física e evitar fumar.
Para uma correta nutrição devemos consumir diariamente na idade adulta cerca de 1000 a 1200 mg de cálcio por dia. Normalmente os alimentos indicados como fontes de cálcio são os tradicionais produtos lácteos, como o leite, queijo e iogurtes. No entanto, para manter a integridade da massa óssea não é necessário dar prioridade exclusiva a estes alimentos. Temos alguns vegetais como as couves e brócolos e também algumas carnes como fontes alternativas.
Sabe-se que a carne de coelho é uma das que apresenta melhor proporção de cálcio e fósforo, outro nutriente essencial para a absorção de cálcio pelo osso. E por isso esta carne estaria numa das listas alternativas ao consumo de produtos lácteos.
Além do próprio teor de cálcio existente na musculatura, temos o cálcio da própria carcaça do coelho. De salientar, contudo, que o cálcio da carcaça apenas será possível de ingerir utilizando uma técnica de culinária específica: o escabeche. O vinagre, componente fundamental de um escabeche, ajuda a extrair o cálcio que se encontra na carcaça óssea do coelho. Se preparar o escabeche de véspera permitirá que o cálcio que se encontra no osso passe para o molho do escabeche e assim, de uma forma deliciosa, conseguirá potenciar todo o cálcio existente no coelho.
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